terça-feira, novembro 28, 2006


Já na Igreja primitiva houve sérias discussões sobre como entender a união com DEUS. Modelo da união com DEUS com o ser humano era a pessoa de JESUS CRISTO. O Concílio de Calcedônia introduziu nas caloradas discussões uma fórmula sóbria e ao mesmo tempo genial: JESUS era verdadeiro DEUS e verdadeiro homem, mas sem se misturar e, no entanto, indiviso. Isto vale também para nós que fomos divinizados. DEUS está em nós. Não se deixa mais separar de nós. ELE se uniu a nós. Contudo, não se misturou conosco. ELE não se dissolve em nós nem nós NELE. O que o concílio definiu sobre a natureza de JESUS aplica-se a toda experiência espiritual profunda. É difícil de entender, mas se temos FÉ, conseguiremos entender.

segunda-feira, novembro 20, 2006


Há encontros que mexem profundamente conosco. Parece que encontramos uma pessoa investida de santidade. Só nos resta a reverência diante do mistério que envolve a outra pessoa. Assim foi o encontro dos primeiros apóstolos com Jesus. Jesus manda que lancem a rede para a pesca. Quando, contra toda expectativa, suas redes se enchem de peixes, Pedro cai de joelhos diante de Jesus. Reconhece nele algo que ultrapassa seu pensamento. Sente nele um mistério Divino e reconhece, ao mesmo tempo, que perdeu muito tempo de sua vida. Ao reconhecer a natureza do outro percebe com pesar a mentira de sua vida.

quarta-feira, novembro 15, 2006


DEUS sentiu pena da humanidade e resolveu enviar seu filho para nos salvar e nos dar, novamente, o Reino de DEUS. Mas, ELE precisava nascer homem para sofrer como homem pelos nossos pecados. Quando Jesus nasceu, os primeiros a encontrá-lo foram os pastores. Pessoas simples são bem mais suscetíveis de verdadeiro encontro. É um encontro amoroso que comove os corações de todos. Na criança Jesus, os pastores reconhecem aquele que sara suas feridas, que traz luz à escuridão, que gera esperança e que enche de paz a sua alma.